sábado, 27 de abril de 2013

Coração encantado...

Meu desejo sempre foi encantar corações... Mas muitas vezes leio resenhas de "Cores" que me deixam encantada! Seja pela delicadeza da narrativa, pela percepção do leitor ou a emoção com que descreve estes personagens...
 
E não tenho sorrisos ou agradecimentos suficientes para retribuir ao Leonardo B. do Blog "Um Leitor a mais" todo carinho que teve comigo e com "Cores". Este talentoso futuro Jornalista, dono de uma voz poderosa, encontou meu coração... Beijos Leo!!!
 
 
 Resenha De Cores de outono, por Leonardo B.

 
Melissa sempre fora uma menina sonhadora, sua mãe a amava e o seu avô a encantava. Os dias nem sempre são felizes, e Melissa não esperava que exatamente naquele dia a pessoa que mais amava a deixaria para sempre. Um adeus doloroso, que deixará marcas irreversíveis.
Melissa, talvez, se tornará com o passar dos anos mais fria, intolerante e sensível ao extremo. Alice, precisa de Melissa, muito mais do que ela possa imaginar. Alice é a única parte de Melissa que ainda não está ferida....

 
"- Palavras são importantes... poderosas. Podem esconder verdades ou revelar mentiras e não gosto de ser protegida por mentiras. Prefiro me machucar com a verdade." Capítulo 11 - página 142.


Campo Alto sempre esteve presente nos contos do avô de Melissa, uma cidade aconchegante e que esconde muitos segredos, que até então, eram desconhecidos. Segredos que podem ferir muito mais do que Melissa conseguiria imaginar, segredos que lhe atormentarão pela vida toda.
A razão é pior do que a emoção, Melissa não consegue acreditar no que está acontecendo, logo agora que as coisas estavam correndo como o planejado. Um homem, um estranho e inúmeros segredos, Melissa precisa proteger a sua família, antes que o pior aconteça.

"Minha pele ainda formigava com seu toque e me concentrei na profundeza dos oceanos turquesa, cheios de mistérios. A luz indireta dos faróis contornava seu rosto molhado, enfatizando o contraste entre a pele branca e os cabelos cor de carvão. Seus traços perfeitos eram sérios... e eu não entendia... Como o medo e o fascínio podiam andar juntos?" Capítulo - 11 - página 136

*

Cores de Outono é a obra de estreia de Keila Gon, um livro intenso e brilhante. Narrado em primeira pessoa, na visão de Melissa a protagonista. Cores de Outono demonstra ao leitor para o que veio logo nas primeiras páginas. Gon possui uma sensibilidade incrível, uma narrativa leve e uma criatividade sensacional! Em meio a tantos clichês que existem pelo mundo a fora, a autora soube dosar as emoções dos personagens, fazendo com que os mesmos não se tornassem insuficientes.


Se observamos a narrativa da autora poderemos encontrar elementos variantes, como por exemplo, a condução da fantasia em detrimento ao romance. Keila, conseguiu mesclar diversos gêneros em apenas um livro, sem deixá-lo enfadonho. Quando peguei o livro para ler, me deparei com uma expressividade inebriante, Keila não reflete a sua nacionalidade, que é brasileira. Parece confuso, mas o que me chamou a atenção na narrativa da autora é a maneira com a qual ela escreve, que arrisco-me a comparar com alguns autores internacionais. Falar isso sobre um autor nacional é sem dúvida estranho, mas ao ficar em contato com a estória e com a nobreza de Keila, a única justificativa que me ocorreu foi esta.


Se você está esperando um clímax intenso, você não conseguirá encontrar. Keila soube dosar muito bem cada aspecto da obra, deixando o leitor com muita vontade de saber o acontece a seguir. Simplicidade, benevolência, atitude e diversidade. Estas palavras definem a obra de Keila por completo, uma revelação que merece, sem dúvida, ser lida por todos vocês. Alguns irão se apaixonar pela estória, outros nem tanto, mas o que fico me perguntando até agora é: porque não li este livro antes?

Diagramação: Com uma diagramação simples e charmosa, desenrola-se uma estória misteriosa e intensa.

Capa: A capa reúne inúmeros elementos que estão presentes em toda a narrativa. As cores escolhidas para ilustrar a capa são de uma nobreza incrível! E uma fonte simples, que tem o seu valor.

Autora: Keila Gon, dispensa comentários. Uma autora completa, que sabe como ninguém mostrar ao leitor, o melhor da literatura nacional.

Editora: A Editora Novo Século me surpreendeu e muito, a revisão está bem satisfatória e o trabalho gráfico brilhante.
Por Leonardo B.
Blog Um Leitor a mais.
 
O Leo colocou uma música linda para acompanhar a resenha... (The Reason - Hoobastank) mas não consegui colocar aqui, isnirf .... Mas vocês podem conferir clicando no link acima. É só apertar play : ) Enjoy!
 
 
 

terça-feira, 23 de abril de 2013

PRESENTE NO DIA DO LIVRO!!

Olá amigos de "Cores"...
  

 
Para comemorar o dia do livro, que tal um pedacinho de "Sombras da Primavera"?
 
Calma... Calma... Sei que vocês estão ansiosos, mas reafirmo, o livro ainda não está pronto e precisa passar por inumeras revisões antes de se pensar em publicá-lo.
 
Mas... como sou amiga de vocês.... (ahahahahah)
Vocês já sabem que "Cores" foi a introdução dessa história, onde corações se encontraram e descobriram a magia do amor.
 
 
 
 Em "Sombras" também vai haver romance, mas... as coisas vão ficar um pouco mais agitadas. Então, separei um destes trechinhos, logo no começo do livro... ( ui chega de dar dicas ahahahahha)
 
Enjoy!
 
" Capitulo 3
Febre do Dragão.




Era como se eu estivesse sonhando... meus sentidos estavam lentos, mas um calor febril ardia em minha pele... Eu parecia estar consciente. Tentei abrir os olhos, mas não consegui. E entendi que não tinha o controle do meu corpo. Estava acontecendo alguma coisa comigo e não era bom. O silêncio em meus ouvidos foi interrompido por um murmúrio distante... aflito. Precisava me concentrar nele... antes que a escuridão me levasse de novo.



─ O que você quer? ─ um rugido grave ecoou irritado.



─ Vim ajudar Vincent ─ o murmúrio agudo pareceu preocupado ─já vi isso antes. E está acontecendo rápido... olhe a cor dela.



─ Não preciso da sua ajuda elfo... Saída da frente!



─ Ela precisa estar consciente para tomar o antídoto.



─ Sei disso. E você está me fazendo perder tempo! Tenho que ir até a sala reservada de Alex procurar o...



─ “Lágrimas de Licorne”. É o vidro branco na última prateleira. Canto esquerdo. Mas ele não vai resolver se for tarde. ─ a voz aguda fez uma breve pausa ─ Você precisa colocá-la na banheira, a água fria vai ajudar a ganhar mais tempo. Quero ajudar Vincent, confie em mim.



Primeiro, fez-se silêncio. Depois, estávamos em movimento mais uma vez.



Tentei me concentrar para não perder as vozes, mas era quase impossível com o calor crescente me sufocando... o ardor contínuo em minha pele... Isso lembrava uma insolação forte. Minha cabeça latejava, minha garganta estava seca e meu estômago queimava como se tivesse comido um vidro de pimentas. Meu corpo estava doente e algo me dizia que era melhor me concentrar na dor do que mergulhar no torpor atrativo.



O murmúrio agudo voltou e percebi que estava cada vez mais difícil compreendê-lo.



─ Vamos... coloque-a na banheira.



Senti meu corpo se movendo e a sensação seguinte foi extremamente desagradável... como se panos quentes envolvessem minha pele ardente. Aquilo machucou. Se estivesse controlando meu corpo, com certeza estaria gritando!



O murmúrio agudo continuou...



─ Não Vincent. Você precisa tirar as roupas dela, assim a água fria vai esfriá-la mais rápido.



─ Se quer ajudar Lume... Ajude! ─ o rugido aflito convocou incomodado.



Mãos ágeis viravam meu corpo e os panos ardentes foram retirados... sentia-me como uma boneca sendo chacoalhada no ar. Depois, uma névoa gelada envolveu meu corpo... e cresceu até se transformar em um agudo de dor. Excruciante. Cada centímetro de pele parecia estar descolando do meu corpo. Mas, aos poucos, a dor latejante cedeu... Dando lugar a uma penosa onda de alívio. Ela se espalhou por meu corpo formigando, torturando-me vagarosamente, enquanto o silêncio tomava meus sentidos. Sensações pulsavam por meu corpo, oscilando entre choque e conforto. Eu estava me perdendo... afundando nessa tempestade.



Na superfície, muito distante, o minuto de silêncio foi interrompido pelo rugido aflito:



─ Isso não está resolvendo Lume, a cor dela não mudou.



─ Tem mais uma coisa que podemos tentar. Tome. Use isso.



─ Não!



─ Este é o meio mais rápido de fazer isso Vincent. Você precisa de tempo e isso ela não tem. Mas, se aliviarmos a pressão que o veneno está fazendo no corpo dela e retirarmos um pouco do calor... Podemos ganhar alguns minutos.



Um silêncio preocupante rodou ao meu redor e cheguei a pensar que meus ouvidos estivessem fora de controle também, mas o murmúrio agudo uivou... distante...



─ Ela não vai engolir o remédio neste estado. Se quiser eu posso fazer, mas não há tempo para dúvidas. Decida-se!



─ Eu faço.



Senti algo gelado deslizar por meu braço, na dobra do cotovelo. O objeto deixou uma dor aguda no local que logo deu lugar a uma enorme sensação de alívio. Era como tirar um sapato apertado... emergir depois de um longo mergulho... E essa sensação se espalhou por todo meu corpo.



A pressão que mantinha meus olhos fechados cedeu e com muito esforço espiei através cortina de cílios... Vi um homem de olhos violeta torturados e ele segurava um punhal manchado de vermelho. Quando a cena aterrorizante fez sentido tentei me afastar. Mas meu corpo não respondeu ao comando de autopreservação. Senti a lâmina do punhal em meu outro braço e fechei os olhos novamente, não queria acreditar que isso estava acontecendo.



O calor incômodo em meu corpo começou a ceder, a pressão em minha cabeça também... E o alívio que percorria cada membro do meu corpo aumentava junto com o pânico. Um cheiro forte de ferrugem e enxofre invadiu meu nariz e afastei o rosto para o lado surpreendendo-me por finalmente ter o controle do meu corpo...



Abri os olhos atordoada e Vincent me observava concentrado, analisando cada movimento. Ele se aproximou e meus olhos se arregalaram. Eu vigiava o punhal ensanguentado em sua mão e percebendo meu horror ele o pousou na borda da banheira. Depois, segurou meu rosto. Preenchendo minha visão com os cintilantes oceanos violeta.



─ Me perdoe. Isso foi necessário. ─ sua voz era um sopro desolado. Ele soltou meu rosto e com movimentos ágeis estava de pé ─ Cuide dela Lume, volto o mais rápido que puder.



Vincent sumiu do meu campo de visão e a mulher de cabelos cor de cenoura veio se sentar na borda da banheira. Ela tomou o punhal nas mãos e tive medo. Lume encontrou meus olhos arregalados e enrolou a lâmina em uma toalha, com movimentos vagarosos a deixou no chão.



─ Não se assuste Melissa, ele não estava machucando você... estava te salvando. Você foi envenenada por uma flor do jardim vermelho e está com a “febre do dragão”. Foi preciso tirar seu sangue para que parte do veneno saísse com ele. ─ ela falava com tanta naturalidade que quase me acalmei ─ Vincent foi buscar um remédio de Alex que vai neutralizar o restante do veneno. Ele é rápido pela sombra e logo você vai se sentir melhor.



Ela pegou outra toalha e enxugou parte do meu rosto, afastando meu cabelo dos olhos. Encarei seus olhos amarelos, surpreendentemente solidários, e fiquei desconfiada de sua compaixão repentina. Lume estava sendo simpática... comigo?



Balbuciei um som que parecia minha voz:



─ Oo...bri...gaaada... ─ eu parecia embriagada.



A elfo balançou a cabeça, sua expressão era terna... mas sua serenidade logo se transformou em uma careta.



─ Não entendo o que passa pela cabeça dos humanos. Primeiro você se envolve com um mago das sombras... Depois, mesmo sem possuir poderes ou habilidades, se arrisca em uma viajem pela Terra das Sombras... E agora... ─ ela estalou os lábios com um som reprovador ─ Não sei o que você pretendia fazer, mas... por que foi cheirar aquela flor?



─ Eeeeeu... Não saabi...a... que ela tin..nha... veneno.



─ Vincent não avisou você? ─ Lume fez cara de espanto ─ Ele deixou uma humana “comum” sozinha nos jardins da casa sem explicar os perigos que a cercam? ─ depois de vê-la frisar “comum” com os olhos arregalados, confesso que me senti inferiorizada. E antes que eu tentasse argumentar a elfo continuou ─ Este lugar pode ser uma armadilha mortal para alguém como você. ─ ela suspirou indignada ─ Isso é maldade! Como soltar um peixe vivo em uma panela de água fervendo!



Fitei seu rosto revoltado e tentei achar uma justificativa que contestasse suas palavras... mas não encontrei.



─ Mas... vindo dele. ─ a elfo fixou os olhos nos meus com curiosidade ─ Você não percebe o que ele é?



─ Cuidado Lume. Não ultrapasse o limite da minha tolerância! ─ Vincent rugiu com voz grave atrás dela.



Lume levantou assustada e o mago de olhos violeta passou por ela rapidamente, debruçando-se na borda da banheira. Ele tinha um frasco de vidro nas mãos e levantou meu rosto com movimentos nada gentis.



─ Vamos Melissa, beba rápido! ─ ordenou nervoso.



Obedeci. E, com a ajuda dele, engoli até a última gota do líquido branco. Aquilo não tinha um gosto definido, mas parecia muito com leite desnatado. Quando teve certeza de que engoli tudo, Vincent desabou no chão. Virando-se de costas para a banheira ele apoiou os cotovelos nos joelhos e segurando a cabeça soltou o ar dos pulmões com uma lufada de alívio.



Então... havia acabado?



Eu buscava respostas no rosto inexpressivo de Lume enquanto o líquido gelado descia por minha garganta em chamas. Ele aliviou a queimação em meu estômago, mas revirou tudo lá dentro, iniciando uma náusea sufocante. O calor em minha pele finalmente cedeu e agora eu sentia a temperatura real da água... “Congelante”! Era como ser perfurada por milhares de agulhas! Meus pensamentos coerentes se alinharam rapidamente... Precisava sair dali! Movimentei meus braços com algum esforço e percebi que eles ainda sangravam. Lume se adiantou para me ajudar e desviando de Vincent me ofereceu uma toalha.



Com a ajuda dela me sentei dentro da banheira e notei que estava... Estava apenas de lingerie! Se não estivesse congelando podia ter corado. Meus sentidos estavam despertos e um cheiro repugnante de enxofre tomou meu nariz. Aumentando a náusea... minha cabeça girou. A água a minha volta estava rosada, manchas em tom de vermelho escuro se acumulavam no canto da louça, como uma espécie de óleo espesso, boiando na superfície... sangue? Meu sangue!



─ Quero sair daqui. ─ minha voz saiu tremida, eu estava tonta.



Vincent finalmente se mexeu, mas ainda parecia entorpecido. Lume me ajudou a levantar, enrolou a toalha ao redor do meu corpo e secou meus cortes, pressionando-os com firmeza até estacar o sangramento.



─ Precisamos de ataduras para seus ferimentos e um pouco do emplastro cicatrizante de Alex. ─ ela olhou na direção de Vincent ─ Eu já volto.



A elfo me deixou em pé dentro da banheira e passou pela figura inerte do mago das sombras a caminho da porta. Segui seus movimentos e observei a decoração sóbria do quarto de banho. O estilo vitoriano... as toalhas pretas empilhadas na pia de mármore. Um grande espelho com moldura prateada. “Minhas roupas”, espalhadas pelo chão... E, finalmente, uma estátua vestida de preto que me fitava com olhos violeta.


Vincent não disse nada, adiantou-se até a banheira pegando-me no colo com muito cuidado.



Suas mãos pareciam brasa em minha pele gelada. Com movimentos lentos ele me colocou de pé no chão de pedra e afastou-se um passo, observando-me com cautela. O leve balançar remexeu meu estômago e algo reclamou inquieto lá dentro. A náusea subiu por minha garganta e um gosto terrível se espalhou por minha boca. Minhas pernas fraquejaram... ajeitei a toalha no peito, sentando-me na borda da banheira.


─ Vincent... acho... Acho que eu vou... eu vou...


Não havia mais tempo. Com um impulso agoniado me estiquei até o sanitário e por pouco não consegui levantar a tampa. As golfadas saiam com violência enquanto duas mãos quentes apoiavam meus ombros, delicadamente. Vincent se ajoelhou ao meu lado no chão de pedra e segurou meus cabelos, esperando o acesso passar corajosamente. Vomitei tudo que “não” havia dentro de mim, talvez mais, e por um breve momento achei que ia desmaiar. Quando consegui respirar novamente, ele molhou uma toalha com água quente para eu me limpar. Estava fraca, com muito frio e Vincent se juntou a mim no chão de pedra mais uma vez, aconchegando-me em seus braços como se eu fosse um bebê.


─ Desculpe. ─ murmurou em meu ouvido.


─ Você precisa parar de dizer isso. ─ resmunguei com a garganta arranhada.


Antes que procurasse seu rosto, uma luz vermelha brilhou dentro da banheira. Espiei por cima de seus braços e vi meu sangue queimar em labaredas avermelhadas, como combustível na água. O cheiro de enxofre ficou mais acentuado e meus olhos se arregalaram... Aquilo não era sangue... era o veneno! E estava se consumindo! Ele ia me queimar de dentro para fora... Literalmente!


─ Foi por pouco. Que bom que não estava mais em você. ─ Lume disse atrás de nós. Ela depositou alguns frascos de vidro esverdeado sobre a pia de mármore e não pude deixar de notar sua expressão incomodada ao nos ver no chão de pedra.


Lume parecia mais surpresa em me ver nos braços de Vincent, do que com a chama na banheira. "

(O texto acima pertence ao manuscrito de "Sombras  da Primavera" de keila Gon)
 
 
Espero que tenham gostado!
 
Beijos Coloridos meus queridos e Feliz dia do Livro!!!
 
Keila Gon 

sexta-feira, 19 de abril de 2013

A magia de Cores...

"Cores de outono" nasceu para entreter e encantar com uma metáfora muito simples...
Ver esperança no que parece triste.
Encontrar a coragem.
Recomeçar. 


Sentimentos puros se tornam mágicos quando falam a linguagem do coração e fico muito feliz quando a magia destes personagens conquista um leitor.
E como eu sei que o coração deste leitor se deixou encantar?
Quando vejo por seus olhos tudo que um dia senti ao escrever este enredo... emoção, paixão, magia.
 
  
 
Hoje vim dividir um pouco dessa felicidade...

O texto a seguir pertence a uma leitora, 
Ana Paula de Cassia, Blog Livro Rosa Shock 
 
Suas palavras expressam a mensagem desta metáfora de uma maneira apaixonada e fizeram meu coração olhar para essa história como se fosse a primeira vez... Obrigada Ana!
 
 
"Sobre decisões difíceis... como escolher o certo e não o fácil."
 
 
 

A primeira escolha de Melissa é deixar a sua vida para trás e ir para a casa de seu avô nas montanhas, após a morte de sua mãe e seu padrasto. Com a missão de cuidar e proteger sua irmã de cinco anos, Alice.
 
“Minha vida cotidiana era vagarosa, segura e... perfeita. Mas nessa nova realidade calamitosa o tempo passava rápido, entorpecido, e levou com ele mais um aniversário que passou despercebido. Agora tinha 21 anos, a maioridade. O que para muitos significa liberdade de atos e decisões, para mim significava sérias responsabilidades e compromisso.”
 
Ao chegar à cidade de sua infância, Mel tenta reconstruir sua vida se esforçando para não enlouquecer. No entanto, o inesperado, o impossível, o destino coloca em seu caminho Vincent, cuja fama não é nada favorável, pois além de ser carrancudo e misterioso, mora na montanha, que dizem ser assombrada.
 
“Naquela noite tive dificuldade para dormir, um sentimento inquieto me dominou. Como se algo estivesse incompleto, como se estivesse esquecido alguma coisa ou deixado algo para trás. As lembranças que sumiram durante o dia estavam vivas de novo e quando fechava os olhos, só via os dele, azuis-turquesa penetrantes.”
 
O relacionamento dos dois começa com uma implicância mútua e várias discussões, Vincent “tropeça” várias vezes em Mel, primeiro quase a atropela, depois é testemunha de seu “quase acidente” na montanha e ainda salva sua vida duas vezes. Apesar de sentir-se extremamente incomodada com Vincent, Mel é obrigada a admitir que o cavalheiro arrogante deixa seu coração fora de compasso.
 
“Estava surpresa comigo mesma, não era minha frustração pela conversa improdutiva com Vincent a causa do choro incontrolável. Sentia raiva sim, mas também outras sensações perigosas. Uma salada de sentimentos atordoantes que estavam me sufocando, empurrando as lágrimas que não paravam. Eu estava... atraída por esse homem! E as lágrimas tinham uma razão, porque essa atração era impossível.”
 
Vários mistérios e peças de quebra-cabeça vão surgindo no decorrer da narrativa. O primeiro grande mistério é uma cicatriz que Melissa carrega no pescoço, que conquistou quando era criança ao se perder na montanha, mas ela não se lembra do acidente. Depois Mel sofre uma queda da montanha que deveria ser letal, mas só a deixa arranhada, a sua única testemunha, Vincent, não esclarece nada. Ainda há estranhos fenômenos ocorrendo com a sua irmã que afirma conversar com animais. O quebra-cabeça se encaixa com a surpreendente revelação de Vincent ele é um mago e sua irmã Alice também.
 
“Usamos a mente de forma diferente e assim podemos controlar a matéria de forma diferente. Para pessoas como você, isso significa ver o universo com possibilidades inimagináveis, mas para nós é apenas uma confirmação do que somos.”
 
Após a grande revelação mais uma vez Mel tem que agir da maneira certa e não a fácil e a forma mais correta de agir é seguir seu coração, que agora, pertence a Vincent.
 
Cores de Outono arrebata, encanta nos transporta para o amor e a fantasia, nos permitindo sonhar. Mel e Vincent nos fazem acreditar novamente nos contos de fadas e no amor eterno. É impossível não se apaixonar por Cores e por Vincent um cavalheiro à moda antiga, lindo e de profundos olhos turquesa
 
Por Ana Paula de Cassia, Blog " Livro Rosa Shock "
 
Link...
 
 
 Beijos coloridos Ana Paula!!
Obrigada por se deixar encantar e por dividir suas emoções com os amigos de "Cores".

 
 E aos amigos, deixo um convite...
Vamos sonhar?
 
Keila Gon
 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

500 CURTIDAS E O 4° SORTEIO DE "CORES"

EM PRIMEIRO LUGAR, gostaria de deixar meu MUITO OBRIGADA a todos os amigos de "Cores de outono" no facebook , que apoiam e participam das promoções na fan page http://www.facebook.com/CoresDeOutono?ref=hl...
 
 
FORAM MAIS DE 500 CURTIDAS GENTE!!!
...muitas mensagens de carinho e declarações emocionantes dos leitores... 
 
 
 
Como agradecer a tantas pessoas especiais?
Imaginando 500 abraços apertados do fundo do coração!
 
 
E, posso garantir...
Minha melhor recompensa é ver estes personagens despertando sonhos e sorrisos!
 
Falando em sorrisos...
Vamos a mais um SORTEIO à moda antiga ( Oh Lord) ...
 
 
Desta vez tive a ajuda da Mamãe Alfazema ( minha querida mãe, rebatizada com o nome de sua erva preferida pelo blog CamomilaRosa e Alecrim)...
 
 
A supervisão de Vincent (o gato)...
 
 
E depois de muito mexe e remexe...
 
 
 
As ganhadoras... Daniele Carvalho, Patricia Matheus, Ronilce Grein, Leticia Pimenta, Verônica Patrícia. Parabéns meninas!
 
 
A dedicatória será feita no capricho!
 
 
E prometo não fazer lambança com a tinta... Oh Lord... Isso é mais melecado do que parece ... ahahhahaha , mas que escreve, escreve!
 
 
Vou ficando por aqui... Poderia deixar 500 beijos, mas ainda desejo duplicar isso. Então...
Mil beijos aos amigos!
Sem vocês, "Cores" seria apenas tinta e papel!
 
Keila Gon